domingo, 9 de dezembro de 2007
30 Dias De Noite
30 Dias De Noite um filme pra poucos, fortes de estômago. Mas é um filme que todo mundo que gosta um pouco de terror deveria ver.
Numa cidade do Alaska, perdida no meio do nada, no pico do inverno o sol não aparece por 30 dias. E a cidade fica isolada do resto do mundo durante esse tempo sem estradas ou avião ou qualquer outra coisa.
Prato cheio pra um monte de vampiros atacarem, e como eles mesmo dizem, sem deixar vestígio algum de sua passagem, pra que os humanos pensem que eles não existem mesmo, são um pesadelo. Ou uma lenda.
O que acontece no filme então é que os vampiros começam a matança desenfreado, ou um banquete pra eles.
Claro que eles encontram pelo caminho uns caras que tentam de uma forma ou de outra sobreviverem, mas isso é o de menos.
O elenco é legal, mas poderia ser melhor se nnao tivesse o Josh Hartnet, um ator que insistem tanto e que sempre deixa a desejar, com cara de Tommy Lee Jones moleque. O bacana do filme são os vampiros mesmo, capitaneados por Danny Houston, o melhor personagem do filme, o vampirão com cara de vizinho do mal e dentes de cenobita.
O filme não pega leve, vai fundo no sangue, nas mordidas e nos destroços dos mortos.
Os vampiros são sim do mal e estão sim com fome.
E parece que essa fome vem desde o último inverno quando devem ter saqueado outra cidadezinha dessas.
Eu tomei susto o tempo todo no cinema, por culpa do diretor que fez muito bem o seu trabalho e principalmente por culpa do povo de efeitos especiais e maquiagem, que nos deram os melhores vampiros desde o Gary Oldman no Dracula. Produzido pelo grande Sam Raimi, o cara por trás do Homem Aranha e de um monte de filme de terror fodão dos anos 90, o filme é uma aula de como o cinema de terror bom tem feito falta.
Na saída do cinema, tenso do jeito que eu estava, querendo relaxar um pouco, ainda rola um quebra pau absurdo de 2 mulheres com um cara por causa de pés delas na cadeira dele durante o filme. Ele reclamou, elas se irritaram e foi porrada e cusparada ao vivo e a cores. Gente defendendo as mulheres e se jogando na frente do cara e quase passando voando, como os vampiros que quase desaparecem e aparecem sem avisar. Mais bizarro que o filme e bem ridículo! Deu vontade de estourar a cabeça dos 3 ou pelo menos enfiar uma estaca em um deles pra fazer medo. Mas fui pra casa dando risada de nervoso da tensão toda.
Por isso que prefiro os filmes, lá na tela, longe do mico da vida real.
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Um comentário:
Oi Fabi, como passou a terça?
Já eu, este aprendiz de cinéfilo, vi 2 filmes...:o SOMETHING NEW (na TV)(comédia romãntica que me arrancou 0,75 de uma lágrima.rsss) e o CONDUTA DE RISCO (Michael Clayton)(no Arteplex), esse último com um enredo meio "vai-e-vem" saca?, com o George Clooney, razoável. Vale pra carimbar.
bjão
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