terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Shoot'Em Up ou a puta mais linda!
Não tem jeito, a Monica Bellucci é realmente uma deusa.
Dessas deusas poucas que aparecem pela nossa vida, do nível da Adjani, da Deneuve, das Rosselinis, da Vera Fisher, da Kate Moss.
Só que a Monica é uma vaca, sabe que é gostosa, italianona, usa isso bem.
Assisti Shoot’Em Up por causa dela. Li umas matérias dizendo da violência do filme e tal, tô com preguiça de tanta violência já. Mas não dá pra não ver a mulher.
Bom, o filme é da linha desses filmes do Tony Scott, porradaria, fotografia bem boa estilizadona, monocromática, trilha mega rocknroll, elenco impecável.
Essa Shoot’Em Up é um pouco diferente, é meio “engraçadinho”, só que errado. Na verdade é o único defeito do filme, o senso de humor errado, piadas ruins. O personagem do Clive Owen é daqueles cool/malucões que matam todo mundo e sai ileso (nesse filme, quase) sempre. Só que as piadas dele são ruins, por favor. Não me conformo que não tinha um produtor executivo ali do lado do roteirista e mandando ele calar a boca e escrever direito.
Fora isso, a diversão é garantida. Ele, Owen, vai ajudar uma grávida que vai ser morta e acaba com o recém nascido na mão, depois de cortar o cordão umbilical com um tiro. Sim!
Como ele não sabe o que fazer com a criança, vai a um puteiro pedir ajuda a uma “amiga”, la Belucci, uma puta lactante, que acabou de perder um filho.
Bom, o filme é o vilão perseguindo o bebê.
Na verdade, todo mundo é vilão nesse tipo de filme, ninguém é bonzinho, o que é bom, apesar de sempre ter final feliz, de uma forma ou de outra. Esse vilão não é ninguém menos que Paul Giamatti, personagem muito bom, fudidaço, malvado e cruel. A única piada boa do filme sai da boca do Giamatti, piada com o Sideways, genial.
Voltando ao que viemos, Monica.
Ela ta linda, fica falando italiano o filme inteiro pro Owen e ele diz que adora.
A hora que eles se separam ele coloca um revólver na mão dela como se fosse uma aliança, é bem bizarro mesmo.
Uma coisa legal é a cara de pau do diretor. Algumas seqüências do filme parecem extirpadas de um filme heavy metal do James Bond e aditivada com anfetamina pesada. Duas em especial são notórias: um momento que Owen pula de um avião de pára quedas com uns 10 outros caras atrás dele atirando muito e ele mata todo mundo, claro. E outra é uma perseguição de carro, que eu tava achando que nem teria porque demora pacas pra acontecer, mas quando acontece, termina de forma magistral, com o Owen voando pela janela de propósito, nem faz mal contar isso, porque é tão bizarro que é meio inacreditável que colocaram isso no filme. Mais uma vez, parabéns pela cara de pau do diretor.
Não consigo imaginar outra atriz fazendo a puta do filme tão bem quanto a Mônica, e esse é outro trunfo do filme. Um grande trunfo, na verdade. E eu só espero que o cinema americano descubra esse super trunfo e use mais e mais!
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