quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Natalie Portman em 2 tempos. Ruins, mas 2!

Esse final de semana assisti 2 filmes bem meia boca no cinema, ambos com a Natalie Portman.
Um deles ela era a protagonista com o Dustin Hoffman, um dos meus atores preferidos ever, A Loja Mágica.
No outro, Viagem Para Darjeeling, ela era só a namorada de um dos protagonistas, aparecia quase nada, mais num curta que passa antes do filme justificando um pouco a história.

Começando do fim, Darjeeling é o novo filme do Wes Anderson, o truqueiro que fez o Steven Zissou, os Tenembaums, um monte de filme picareta, metido a quase engraçado, quase drama, quase cabeça e que ficam no meio do caminho de tudo isso e não são nada. Mas como ele tem um monte de amigos legais, tipo todos os Coppola e tal, ele consegue uma projeção interessante. Se ele morasse por aqui, filmaria na Conspiração, pra se ter uma idéia.
O filme de novo não é nada, nem engraçado, nem chato, nem triste, nem bacana, nem tem trilha boa, nem ruim, , nem fotografia genial, nem direção de arte genial, nem nada. Mas o elenco é bacana, como sempre. Só que não o suficiente pra me deixar acordado durante a projeção, mais uma vez. A única coisa boa mesmo é o elenco, que só com gente boa fica fácil fazer cenas pouco interessantes. O curta que passa antes, Hotel Chevalier, é melhor que o longa, mas só porque é um curta, porque se fosse um longa, seria tão chato quanto. Assim, seria melhor o cara fazer uns curtas, uns médias, assim pelo menos os filmes nem passariam aqui e eu não iria ver por não ter nada mais pra ver no sábado a noite.


Já o outro filme de Natalie, A Loja Mágica, é bacana, mas é quase um descaro de cópia da Fábrica De Chocolate. É bonito, bem fotografado, elenco legal, roteirinho ok, mas é uma bobagem só. E os atores tão bem mal dirigidos, quase uns bonecos, sei lá. Claro que o filme é infantil, mas a molecada hoje vê muita televisão e duvido que engulam essa parada ruim. Caricaturas são legais de serem vistas em animações, além do real. Tudo bem que o filme é mágico, surreal, as coisas voam, os brinquedos ganham vida, mas é chato o Hoffman criando personagem quase bobo e a Natalie com cara de "anta" o filme inteiro. Quem se salva é o moleque, que faz papel de ... moleque! Le voi-lá!
Bom, isso tudo pra dizer que a Natalie é bacana, faz um monte de filmes bacanas, mas quando erra, erra na mosca. E o legal é que parece que ela não tem medo de errar e se joga. Pra quem já foi a rainha Amidala, fazer papel de boba num filme infantil é ok.
Eu queria colocar o curta do Hotel aqui, mas não achei no youtube. Vai o trailer da Loja Mágica!

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