Competência não é sinônimo de qualidade. Quase nunca.
E esse "O Suspeito" é prova cabal disso.
Bem fotografado, com muito dinheiro, elenco perfeito, história até que interessante, mas o filme é uma porcaria!
A história é uma bobagem, um egípcio é preso ao voltar aos Estados Unidos por acharem que ele tem ligação com terroristas. Essa bobagem se estende a sua mulher, a Reese Witherspoon, que tá bem no papel, super convincente.
O papel de americano torturador/bonzinho/consciente é do Jake Gyllenhaal, muito bom, que já aparece matando na primeira cena, confirmando que é o mais bacana dos atores americanos novos (Ryan Gosling é canadense!).
Disso tudo a história, que é mais interessante no meio dos árabes, o pseudo romeu e julieta, passa por Meryl Streep, a pseudo vilã do filme, Alan Arkin, Peter Sarsgaard (também surpreendendo a cada filme).
O filme é bem truqueirão, enrola um monte e decepciona principalmente porque no final, o que deveria acontecer pra salvar aos 46 do segundo tempo não acontece. Nem o nenê cai no chão!
A única coisa interessante do filme é o merchan da Nokia. Todo mundo fala ao celular o tempo todo e tooddos os celulares são da empresa e sempre vemos isso, fica claro o tempo todo. É tão descarado, mas ao mesmo tempo diz a que veio o filme afinal.
A frase do filme é quando Jake fala com Meryl, pelo celular, claro, que ele não vai esquecer sua primeira tortura. E daí ele vai sofrendo mais e mais. Só que isso fica chato.
O diretor, o cara que fez o Tsoti, chatinho, vai fazer agora o filme do Wolverine. Tô com medo.
Muito medo.
sábado, 19 de janeiro de 2008
O Suspeito
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