quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Meus 40 anos, da BBC ONE.
Eu sempre digo que 1967 é um ano especial pra humanidade e não só porque eu nasci. Mas por exemplo, porque em 1967 foi estabelecida a grande BBC ONE, a rádio inglesa de música talvez mais influente de todas. Ao invés de contar histórias, lançar livros, os caras forram os mais fodões e lançaram um álbum 40 canções, uma de cada ano desde 1967 re-criada por artistas bacanas de hoje em dia. Alguns re-criaram as músicas, outros apenas re-interpretaram. Claro que as re-criações são as mais legais.
Sim, o que todo mundo gosta de fazer, álbum tributo, só que com o cacife que só uma BBC ONE teria, pra poder juntar de Kaiser Chiefs a Amy Winehouse, de Kyllie a Robbie Williams, só pra citar 4 dos 6o artistas.
A única banda que teve que tocar o que não escolheu foi o Kaiser Chiefs em questão, que regravou "Flowers In The Rain" do The Move, a primeira música executada na Radio One.
De resto temos originais de Bowie, Police, Kinks, Hendrix, Elton John, Queen, George Michael, Pretenders, Madonna, recriadas e regravadas por tudo quanto é banda nova bacana, tipo Fratellis, Kooks, Razorlight, Editors além dos já citados e de muitos outros.
Minhas faixas preferidas são:
"Careless Whispers", The Gossip (George Michael original)
"Toxic", Hard Fi (Britney Spears origianl)
"Lullaby", Editors (The Cure original)
Além do cover do Klaxons que eu postei ali abaixo, "No Diggity"
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segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Tim Festival, o caos!
Mais um ano, mais um Tim. E mais uma vez eu INSISTO em não ir ao Rio e ficar por aqui. Todo ano que viajo pra lá sempre é porque alguma atração imperdível não vai tocar em SP, tipo Beastie Boys ano passado. Mas esse ano trouxeram todo mundo bacana pra cá, então fiquei e mais uma vez me fodi indo ao show no Anhembi, lugar horrível. Desorganizado, caro, sem infra pra receber 23 mil pessoas (segundo a PM). Foi ruim mesmo. E o que me deixa chocado é que outros festivais acontecem no mesmo lugar e tudo dá certo, como por exemplo o Nokia Trends do ano passado!
Bom, me joguei ontem e saí de lá as 5 e meia da manhã (sim, 5 e meia da manhã de segunda feira, como se ninguém trabalhasse em São Paulo) tudo pra ver shows bons com som ruim, mais uma vez.
Por ordem de entrada:
Spank Rock, a "banda" americana fez um set/show bem bacana, mas despropositado pra um local como o de ontem, mais apropriado num clube mesmo. Nem a Amanda Blank animou o suficiente pra galera se jogar tanto.
Hot Chip: a banda que fez a melhor música do ano passado, "Over And Over" que fechou uma apresentação inexplicavelmente divertida da banda inglesa. Apesar do problema de equipamento que eles tiveram no meio da apresentação e parando por uns 15 minutos, o show dos caras foi bem divertido, pra cima e pra quem não esperava uma banda de rock tocando músicas eletrônicas, ficou de queixo caído e dançou muito.
Bjork, a malucona mór, fez o show mais chato e ao mesmo tempo o mais bacana da noite. Chato porque ela ela usava instrumentos estranhos pra fazer as músicas ao vivo e bacana pelo mesmo motivo. A Bjork pareceu pra mim uma porta voz de umas indústrias de tecnologia, como os caras do Dogma, que fizeram o Dogma porque a Sony bancou a parada toda pra lançar a câmera PD150. Então, parece que a moça conseguiu grana de umas empresas por aí e fez o show pra mostrar as mesas bacanas controladoras, os instrumentos digitais e tal. Show chato, músicas lentas, bom pra se ver sentado no auditório do ibirapuera depois do outro chato Anthony maleta.
Pra piorar mais ainda a situação islandesa, pra montar e desmontar o palco da "diva", demorou mais de 1 hora por vez o que fez o atraso chegar à 3 horas no final!
Não sei se o povo do Tim já ouviu dizer, mas existe uma possibilidade de se fazer festivais com 2 palcos. Ah, não, tudo pro Tim que poderia ajudar o público mas com gastos excessivos de dinheiro, no way.
Juliette And The Licks entrou arrasando. Ela é linda e gostosa e fodona. A banda é boa e só tem cara bonitão, mas o problema no final das contas é que o som do microfone dela não tava baixo, ela que não tem voz mesmo pra segurar o rocknroll. Assim, ela pula, faz pose, e diverte. Mas deixa a desejar.
Arctic Monkeys fez o show da noite. Entraram tocando alto, bem equalizados, só música boa e não pararam um minuto, agradeciam rapidinho e já desciam porrada na sequência. Banda afiadíssima, melhor que no cd. Dancei, pulei, cantei tudo e foi demais mesmo.
The Killers foi o show da noite. Palco bacana, cheio de coisas que remetiam ao deserto de onde eles vêm, aos cassinos, a Sam's Town. O bigodinho do Flowers arrasou big time. O cara é gato, um puta artista, canta bem, tem vozeirão, tem presença de palco, comanda o público super, é um band leader nato. O show era um desfile de hits, começando com o segundo álbum. Quando começaram as músicas mais famosas, o público, ou o que restou dele, ia ao delírio. Claro que "Somebody Told ME", "Mr Brightside" e "Bones" foram os pontos altos do delírio coletivo.
Quem dera tivesse isso uma vez por ano. Mas não o Tim. Agora aguardando o Terra, em 2 semans.
P.S. - as fotos são do amigo Marcio Toledo. Fodonas!
Bom, me joguei ontem e saí de lá as 5 e meia da manhã (sim, 5 e meia da manhã de segunda feira, como se ninguém trabalhasse em São Paulo) tudo pra ver shows bons com som ruim, mais uma vez.
Por ordem de entrada:
Spank Rock, a "banda" americana fez um set/show bem bacana, mas despropositado pra um local como o de ontem, mais apropriado num clube mesmo. Nem a Amanda Blank animou o suficiente pra galera se jogar tanto.
Hot Chip: a banda que fez a melhor música do ano passado, "Over And Over" que fechou uma apresentação inexplicavelmente divertida da banda inglesa. Apesar do problema de equipamento que eles tiveram no meio da apresentação e parando por uns 15 minutos, o show dos caras foi bem divertido, pra cima e pra quem não esperava uma banda de rock tocando músicas eletrônicas, ficou de queixo caído e dançou muito.
Bjork, a malucona mór, fez o show mais chato e ao mesmo tempo o mais bacana da noite. Chato porque ela ela usava instrumentos estranhos pra fazer as músicas ao vivo e bacana pelo mesmo motivo. A Bjork pareceu pra mim uma porta voz de umas indústrias de tecnologia, como os caras do Dogma, que fizeram o Dogma porque a Sony bancou a parada toda pra lançar a câmera PD150. Então, parece que a moça conseguiu grana de umas empresas por aí e fez o show pra mostrar as mesas bacanas controladoras, os instrumentos digitais e tal. Show chato, músicas lentas, bom pra se ver sentado no auditório do ibirapuera depois do outro chato Anthony maleta.
Pra piorar mais ainda a situação islandesa, pra montar e desmontar o palco da "diva", demorou mais de 1 hora por vez o que fez o atraso chegar à 3 horas no final!
Não sei se o povo do Tim já ouviu dizer, mas existe uma possibilidade de se fazer festivais com 2 palcos. Ah, não, tudo pro Tim que poderia ajudar o público mas com gastos excessivos de dinheiro, no way.
Juliette And The Licks entrou arrasando. Ela é linda e gostosa e fodona. A banda é boa e só tem cara bonitão, mas o problema no final das contas é que o som do microfone dela não tava baixo, ela que não tem voz mesmo pra segurar o rocknroll. Assim, ela pula, faz pose, e diverte. Mas deixa a desejar.
Arctic Monkeys fez o show da noite. Entraram tocando alto, bem equalizados, só música boa e não pararam um minuto, agradeciam rapidinho e já desciam porrada na sequência. Banda afiadíssima, melhor que no cd. Dancei, pulei, cantei tudo e foi demais mesmo.
The Killers foi o show da noite. Palco bacana, cheio de coisas que remetiam ao deserto de onde eles vêm, aos cassinos, a Sam's Town. O bigodinho do Flowers arrasou big time. O cara é gato, um puta artista, canta bem, tem vozeirão, tem presença de palco, comanda o público super, é um band leader nato. O show era um desfile de hits, começando com o segundo álbum. Quando começaram as músicas mais famosas, o público, ou o que restou dele, ia ao delírio. Claro que "Somebody Told ME", "Mr Brightside" e "Bones" foram os pontos altos do delírio coletivo.
Quem dera tivesse isso uma vez por ano. Mas não o Tim. Agora aguardando o Terra, em 2 semans.
P.S. - as fotos são do amigo Marcio Toledo. Fodonas!
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sábado, 20 de outubro de 2007
Anjos Exterminadores e Simian Mobile Disco. Mulherada a rodo!
Todo mundo sabe e diz e rediz e re-sabe que o cinema francês é absolutamente falado. Filmes e mais filmes de ente papeando e nada acontecendo. E o pior é que a grande maioria desses filmes é bem boa.
Essa semana fui ver um filme que todo mundo falava a respeito, que era um filme transgressor, um dos melhores filmes do ano, arrebatador, com cenas de sexo maravilhosas, reais, quase pornográficas mesmo.
Saí do cinema com uma sensaçnao de ter visto um filme do Walter Hugo Khouri dos anos 70, com o Tarcisio Meira e mais aquele elenco de mulheres lindas se jogando pra ele. Não que isso seja ruim, mas "Anjos Exterminadores" nnao merece todo esse hype besta.
O filme é uma "resposta" do diretor Jean Claude Brisseau à umas atrizaes que o processaram por alguma coisa tipo assédio sexual, ou inimidação, quando ele tinha rodado seu filme anterior. Bom, nesse filme, François é um cineasta com um projeto novo de fazer um filme sobre a mulher do ponto de vista feminino mesmo. Ele é um cara super bacana, que ouve as mulheres, sensível, eio caricato demais. Assim sendo, começa a fazer testes com atrizes/mulheres e pede que elas contem e vivam seus desejos sexuais e suas fantasias com ele presente, mais que um voyeur mas sim como o objeto desse início de fantasias, o estopim. Ele fica com esse jogo com 3 atrizes, bem mais novas que ele e faz com que elas se excitem e façam sexo entre elas enquanto ele fica com sua camera gravando tudo e mostrando pra sua mulher em casa. Aliás, quando ele chega em casa depois desses "exercícios" e come sua mulher como há muito nnao comia, ela reclama que ele na verdade queria as garotas e desconta seu tesão nela! Como diria um amigo, melhor isso que nada!
Mas no caso do filme, em princípio malucão e transgressor, ficou pra mim essa sensação de caretice, de voyeurismo besta, de um velho usar umas meninas pra punhetar mesmo, cenas de sexo bem filmadas com mulheres lindas, facinho.
No final do filme, ele mostra as atrizes o processando e acabando com a vida dele, sua mulher partindo e ele ficando na pindaíba praticamente. Chato!
De outro lado, essa semana foi lançado o novo clip do SImian Mobile Disco da música "Hustler", um segundo clip para a mesma música. O clip vem na linha desses de gostosaas pra deiar os caras doidos na linha de bandas de electro fashion. O clip é bom, bem fotografado, mulheres lindas semi nuas e... mais nada. Mas é engraçado, pelo menos.
O que o filme e o clip têm em comum? O quase abuso da mulher como objeto sexual mesmo, umas gostosas peladas se masturbando na cama (no filme) e no palco (no clip), com outras mulheres (no filme) ou com comida (no clip). No final é tudo a mesma coisa, gostosas pra vermos e nos excitarmos. O que é bom, claro.
E a gente gosta!
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quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Músicas e mais músicas!
Tá bom, o "In Rainbows" é do caralho, a gente já ouviu umas 20 vezes pelo menos desde semana passada pra achar bacana, já sabemos letra de cor, mas tem um monte de outras coisas pra ouvir além do mestre Thom.
Um cara que eu descobri hoje e que tô adorando ouvir é um japonês, Shinichi Ozawa, produtor de um electrão muito bom, meio dark, meio oitentista do bem, coisa que já não ouvia desde o ano passado. Claro que tem o gravão francês, a levadaa européia e o bom é que tem a Princess Superstar nos vocais. O álbum do cara se chama The One e já tem por aí. Aqui eu coloco "Electro 411" pra baixar e dançar.
Electro411
Outra coisa bem legal que eu achei foi um cover de uma das minhas músicas preferidas "No Diggity", felito pelos Klaxons. A original é um hip hopão do Dr. Dre, anos 90 na veia. A versão do Klaxons parece quase uma música de uma boy band por causa do vocalzinho de fundo, com uma levada mais pro R&B, quase romântica, mas no fim é estranha o suficiente, o que é bem bom.
No Diggity
A última vez que eu toquei junto com a Lalai na Rebel!, uma hora ela disse que ia tocar D.A.N.C.E. do Justice e eu falei pra ela tocar outra coisa porque essa música já tinha cansado. ela tocou e o povo dançou e claro que a música não cansou. It was not me, it was the vodka talking. E tanto a música não cansou que eu hoje achei esse remix do mestre Jacques Lu Cont do Les Rythmes Digitales, também conhecido como Stuart Price, o cara do Zoot Woman. Em agosto em Paris, falando com amigo dj francês que descobri que o francês LuCont não era francês, era inglês, que esse Lucont nem nome francês é, piada mesmo. Mas o cara é genial e esse remix também. Enjoy.
D.A.N.C.E. (Les Rythmes Digitales remix)
Um cara que eu descobri hoje e que tô adorando ouvir é um japonês, Shinichi Ozawa, produtor de um electrão muito bom, meio dark, meio oitentista do bem, coisa que já não ouvia desde o ano passado. Claro que tem o gravão francês, a levadaa européia e o bom é que tem a Princess Superstar nos vocais. O álbum do cara se chama The One e já tem por aí. Aqui eu coloco "Electro 411" pra baixar e dançar.
Electro411
Outra coisa bem legal que eu achei foi um cover de uma das minhas músicas preferidas "No Diggity", felito pelos Klaxons. A original é um hip hopão do Dr. Dre, anos 90 na veia. A versão do Klaxons parece quase uma música de uma boy band por causa do vocalzinho de fundo, com uma levada mais pro R&B, quase romântica, mas no fim é estranha o suficiente, o que é bem bom.
No Diggity
A última vez que eu toquei junto com a Lalai na Rebel!, uma hora ela disse que ia tocar D.A.N.C.E. do Justice e eu falei pra ela tocar outra coisa porque essa música já tinha cansado. ela tocou e o povo dançou e claro que a música não cansou. It was not me, it was the vodka talking. E tanto a música não cansou que eu hoje achei esse remix do mestre Jacques Lu Cont do Les Rythmes Digitales, também conhecido como Stuart Price, o cara do Zoot Woman. Em agosto em Paris, falando com amigo dj francês que descobri que o francês LuCont não era francês, era inglês, que esse Lucont nem nome francês é, piada mesmo. Mas o cara é genial e esse remix também. Enjoy.
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quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Soldier's Girl, mais um daqueles filmes perdidos imperdíveis
Eu sempre leio a respeito dos Sundance Festival, o tal festival de cinema americano bancado e criado ( ou o contrário) por Robert Redford que acontece todo ano no invernoso Utah, passando a principal (??) safra de filmes "independentes" primeiro americanos, hoje do mundo todo.
Sempre que leio fica aquele gostinho amargo por saber que quase nenhum daqueles filmes bacanas chegará aos meus olhos.
Ou chegaria, porque depois do meu vício dos torrents, tô conseguindo ver muita coisa que sempre quis.
E uma dessas coisas é essa pérola "Soldier's Girl", um filme feito para televisão americana, vencedor de um monte de prêmio bacana por aí, principalmente dando prêmios aos atores principais Troy Garity e Lee Pace.
Bom, cheguei nesse filme por causa do Lee Pace, o ator principal do Pushing Daisies (post aqui) e quando vi sua filmografia me lembrei que queria ter visto e consegui baixar.
Bom, o filme conta a história (verídica) de um soldado americano que um dia com seus amigos de folga, vai a uma boite gay e vendo show de uma transformista, fica interessado nela e por isso acaba voltabndo à boite e fica com ela e acabam tendo um romance que é descoberto por seus superiores até um final trágico, como é de se esperar.
O filme é quase despretensioso demais, e talvez esteja aí o seu segredo: não querendo aparecer com firulas, o diretor Frank Pierson, um veterano, deixa espaço para os atores do filme brilharem.
E como brilham! E como são bem dirigidos! Como atuam bem!
Garity, filho de Jane Fonda, tem uma grande atuação como o soldado apaixonado, que assume que gosta de um transexual e não esconde de ninguém e sofre muito por isso numa base militar. Sensível, atormentado, forte, tudo ao mesmo tempo.
Já Lee Pace, o grandão que revive os mortos no seriado de tv, aqui faz uma travesti linda, fina, com seios enormes (numa prótese muito bem feita), parece uma dama francesa no meio de uma cidade minúscula americana dublando num pulgueiro qualquer. O brilho que tem esse personagem me faz acreditar que o cinema ainda tem chances. A força de interpretação, a ousadia de escolha do ator e do diretor, o não sucumbir à caricatura fácil, me deixaram de queixo caído.
As cenas de sexo são lindas e ótimas. As cenas de porrada são lindas e ótimas também. E as cenas de sofrimento por causa do amor são as melhores coiswas do filme, mostrando que ali ninguém tava fazendo novela nem nada parecido, mas sim todo mundo queria conar uma história da maneira mais pulsante e ousada possível.
Recomendo muitíssimo, adoraria poder dizer que é só passar na locadora e pegar, mas não mesmo. Torrent nele!
O único problema é que depois do filme eu não consigo ver o Pace em Pushing Daisies da mesma maneira que antes. Mas isso é bom!
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terça-feira, 16 de outubro de 2007
Stardust, o filme! Médio, saco!
Neil Gaiman é Deus!
Na minha modesta opinião, hoje em dia não tem ninguém que crie e escreva e invente melhor que ele.
O sandman tatuado no meu braço é prova da minha devoção a esse cara. Leio tudo, tenho tudo e adoro mesmo.
Tenho livro autografado, revista autografada e através dele acabei conhecendo um monte de outros caras fodões dentre eles o outro mestre Dave MacKean.
Uma das coisas que eu mais espero, eu e a torcida do flamengo, é o filme do Sandman, muito falado e ainda nada.
Mas, enquanto isso, fui ver Stardust esses dias. Claro que eu tava super ansioso e claro que me decepcionei.
O filme é bacana, o elenco é ótimo, o roteiro é bom, deixaram basicamente os personagens legais da história e funcionou.
Mas.....
O filme deixou a desejar um pouco em relação a condução da história, talvez um pouco carregada demais na condução e meio que arrastada em muitos momentos. Iss E isso é o bacana da históo me deixa super decepcionado, imagino o diretor sentado na ilha com fudendo a edição do filme, pedindo pra ir mais devagar, sei lá. Juro que não entendo.
Mas eu gostei muito da Claire Danes, muito linda, puta atuação fodona, me deixou bem impressionado como sempre. E o carinha que faz o personagem principal, Charlie Cox, surpreende ao longo do filme, começando como um moleque perdido, adolescente mesmo querendo ganhar o mundo e termina como um homem bacana, de atitude, meio que num rito de passagem excepcional.
A bem da verdade é bem isso que o filme é, uma história de amor e um rito de passagem, vistos e vividos de formas bem diferentes. E isso é o bacana de Stardust, Gaiman cria um universo absolutamente mágico e lindo pra contar uma história de amor, a história de uma estrela que cai na terra, histórias de princesas e mágicos e bruxas e piratas gays.
Agora é esperar o dvd original sair cheio de extras e ter em casa.
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segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Verdade, eu gosto de jazz e nem sabia!
Quando eu estava na faculdade aqui em São Paulo, lá pelos idos de 85, o Jorge, meu grande amigo da vida e tal, gostava de jazz. E eu não. Mas ele me convenceu a ir com ele num clube que ficava na Frei Caneca, num lugar que era no porão de uma casa. Lá se chamava Saint Germain e tinha um clima mesmo francesinho, com shows bacanas de fodões (que eu nem conhecia) do jazz e tal.
Adorava o lugar, frequentei por bastante tempo, batia cartão toda semana.
Nessa época, ia ao Free Jazz (que depois virou Tim Festival), tempos que só tinham mesmo shows de jazz, no anhembi. Vi um monte de gente legal, como Phillip Glass por exemplo.
Depois disso, o jazz se distanciou da minha vida totalmente e hoje em dia tenho até um pouco de preconceito, pra ser bem sincero.
Até que semana passada eu comprei e baixei e ouvi o novo cd do Radiohead, "In Rainbows".
O disco é ótimo, diferente de tudo o que eles vinham fazendo, mais eletrônico. E também diferente do início rocker deles.
Ouvi, ouvi e a conclusão que eu chego é que é um cd de jazz!
Sim, as levadas de guitarra (em Faust Arp), a bateria cadenciadinha, o piano marcando o baixo (em All I need).
A voz do Thom Yorke tá limpinha, como há muito não ouvia, paesar de ter lido de gente reclamando.
Claro que eu sou suspeito pra falar de radiohead, minha banda preferida ever e tal, mas o disco é bom.
Em dexempbro eles lançam o álbum fisicamente, vai custar uma baba, 40 libras, serão dois vinis, mais cd com 8 inéditas e mais um livro.
É esperar pra ver. E ouvir.
Adorava o lugar, frequentei por bastante tempo, batia cartão toda semana.
Nessa época, ia ao Free Jazz (que depois virou Tim Festival), tempos que só tinham mesmo shows de jazz, no anhembi. Vi um monte de gente legal, como Phillip Glass por exemplo.
Depois disso, o jazz se distanciou da minha vida totalmente e hoje em dia tenho até um pouco de preconceito, pra ser bem sincero.
Até que semana passada eu comprei e baixei e ouvi o novo cd do Radiohead, "In Rainbows".
O disco é ótimo, diferente de tudo o que eles vinham fazendo, mais eletrônico. E também diferente do início rocker deles.
Ouvi, ouvi e a conclusão que eu chego é que é um cd de jazz!
Sim, as levadas de guitarra (em Faust Arp), a bateria cadenciadinha, o piano marcando o baixo (em All I need).
A voz do Thom Yorke tá limpinha, como há muito não ouvia, paesar de ter lido de gente reclamando.
Claro que eu sou suspeito pra falar de radiohead, minha banda preferida ever e tal, mas o disco é bom.
Em dexempbro eles lançam o álbum fisicamente, vai custar uma baba, 40 libras, serão dois vinis, mais cd com 8 inéditas e mais um livro.
É esperar pra ver. E ouvir.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Pushing Daisies, ou como seria o Tim Burton sorrindo
Tim Burton é Deus!
Tá, conta uma nova!
Todo mundo sabe, o cara é genial mesmo, fez escola. Faz filmes cada vez melhores, escreve livros maravilhosos e continua na ativíssima com seu humor peculiar e seu "mundo" também peculiaríssimo.
E o mais bacana disso é quando a gente vê referências dele em outros trabalhos.
Assistindo David Letterman essa semana, eu vi uma entrevista do grande diretor Barry Sonnenfeld (de Família Adams, dentre outros). Ele estava lá pra promover o lançamento de uma série nova, "Pushing Daisies".
Fiquei impressionado pela entrevista porque o cara é um demente, bem engraçado. Falou bem demais, mostrou a bota de cobra dele e falou absurdos. Quando ele mostrou o trailer do primeiro episódio, fudeu!
Eu acho que os caras devem ter tentado chamar o Burton pra dirigir, porque tudo tem a ver com ele.
A série é do mesmo cara que escreveu Dead Like Me e também fala de gente que já morreu.
Quase.
Na verdade é a história de um cara que consegue trazer os mortos de volta à vida por 1 minuto. Com o toque de seu dedo. E daí tem q tocar de novo pra pessoa morrer de novo, porque se a pessoa continua viva, alguém que estiver por perto morre no lugar dela. E outra, se a pessoa continua viva, ele não pode mais tocar nessa pessoa, senão morre de novo. Ah, e pra "piorar", essa pessoa que continua viva não morre nunca mais!
Sim, um monte de coisas legais, idéias estranhas e que acabam funcionando bem demais.
O roteiro é ótimo, o elenco é ótimo e os personagens são bem legais. Agora, o legal do Sonenfeld é que ele deve ter levado uma equipe toda dele com diretor de arte fodão e o mundo que eles criaram pra isso tudo é fenomenal, bem onírico, bem colorido, bemlindo mesmo.
Se o primeiro capítulo for mesmo usado como linha pra todo ano dea série, vai ser o estouro de comédia do ano, com certeza. e o ator principal, Lee Pace, vai ser a revelação do ano. Ou já é!
Mais vício, mais download e mais torcida pra passar aqui na tv!
BTW, Pushing Daisies quer dizer "morto e enterrado", tipo o cara que já tá a sete palmos "empurrando margaridas de baixo".
Tá, conta uma nova!
Todo mundo sabe, o cara é genial mesmo, fez escola. Faz filmes cada vez melhores, escreve livros maravilhosos e continua na ativíssima com seu humor peculiar e seu "mundo" também peculiaríssimo.
E o mais bacana disso é quando a gente vê referências dele em outros trabalhos.
Assistindo David Letterman essa semana, eu vi uma entrevista do grande diretor Barry Sonnenfeld (de Família Adams, dentre outros). Ele estava lá pra promover o lançamento de uma série nova, "Pushing Daisies".
Fiquei impressionado pela entrevista porque o cara é um demente, bem engraçado. Falou bem demais, mostrou a bota de cobra dele e falou absurdos. Quando ele mostrou o trailer do primeiro episódio, fudeu!
Eu acho que os caras devem ter tentado chamar o Burton pra dirigir, porque tudo tem a ver com ele.
A série é do mesmo cara que escreveu Dead Like Me e também fala de gente que já morreu.
Quase.
Na verdade é a história de um cara que consegue trazer os mortos de volta à vida por 1 minuto. Com o toque de seu dedo. E daí tem q tocar de novo pra pessoa morrer de novo, porque se a pessoa continua viva, alguém que estiver por perto morre no lugar dela. E outra, se a pessoa continua viva, ele não pode mais tocar nessa pessoa, senão morre de novo. Ah, e pra "piorar", essa pessoa que continua viva não morre nunca mais!
Sim, um monte de coisas legais, idéias estranhas e que acabam funcionando bem demais.
O roteiro é ótimo, o elenco é ótimo e os personagens são bem legais. Agora, o legal do Sonenfeld é que ele deve ter levado uma equipe toda dele com diretor de arte fodão e o mundo que eles criaram pra isso tudo é fenomenal, bem onírico, bem colorido, bemlindo mesmo.
Se o primeiro capítulo for mesmo usado como linha pra todo ano dea série, vai ser o estouro de comédia do ano, com certeza. e o ator principal, Lee Pace, vai ser a revelação do ano. Ou já é!
Mais vício, mais download e mais torcida pra passar aqui na tv!
BTW, Pushing Daisies quer dizer "morto e enterrado", tipo o cara que já tá a sete palmos "empurrando margaridas de baixo".
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Joy Division no cinema: CONTROL!
Acho que o filme que eu mais quero ver esse ano é Control, do Anton Corbijn.
Esse cara é fotógrafo fodão e foi o fotógrafo que trabalhou com o Joy Division, fez capas deles e agora conseguiu convencer a mulher do Ian a liberar os direitos do livro pra filmar.
Em Paris, em agosto, o filme não tinha estreado ainda nos cinemas mas a cidade estava cheia de posters, só deixando vontade. Na saída do Rock En Seine, o festival que eu fui lá, a gente achava o caminho de volta ao metrô pela trilha de posters do filme pelas ruas.
O foda é ficar vendo os trailers na net e as fotos de divulgação e esperar o filme passar por aqui, que vai ser agora na Mostra de Cinema que começa semana que vem.
Agora, o mais foda de tudo foi ter achado na net pra baixar a trilha sonora do filme! Tô passando mal desde ontem com a seleção das músicas e com as versões do elenco.
A coisa só vai piorando e criando mais ansiedade nesse ser que aqui escreve.
Bom, aqui abaixo tá o link pra baixar a trilha e uns vídeos pra deixar com água na boca mesmo.
Ian Curtis roxxx! From the grave!
Trilha de Control.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Californication, a série. Ou como eu tô velho!
Vício ótimo por séries americanas de tv me fazem assistir todas que estreiam nos últimos 6 ou 7 anos, pelo menos. Algumas poucas, as realmente geniais, me pegam de jeito e eu acompanho sofrendo, rindo, não saindo de casa pra ver, baixando na net horas depois de passarem nos EUA dentre outras coisas impublicáveis.
Nesse ano novo, a que me pegou de jeito mesmo, que já está no oitavo capítulo e estréia aqui no Brasil na Warner em novembro é CALIFORNICATION.
A série tem como protagonista e produtor executivo o fodão David Duchovny, o Mulder dos Arquivos X, outra paixão minha. (Ele ser produtor executivo da série significa que a série é dele, deve ter achado o roteiro e foi atrás de quem bancasse. O canal Showtime não perdeu a oportunidade).
Bom, o enredo é o seguinte: um escritor de sucesso, cara de Nova York, tem seu mais recente livro comprado e filmado em Los Angeles, filmão, com Tom Cruise e esposa como par principal. Por isso ele se muda pra L.A. com esposa, filha adolescente, casamento naufragando e tudo.
Compra porsche, casa bacana, o filme é claro uma bosta, faz um puta sucesso, ele fica puto por isso, sua mulher vai casar com outro cara bem caretão e ele entra numa puta crise de criatividade fudida.
Ele bebe muito, é um puta galinha, ainda é afim da ex-mulher, doidão, se perde, trabalha com o quê não gosta, tudo pra se segurar e cada vez vai se perdendo mais.
Isso tudo que eu contei não é mostrado na série, isso tudo é contado em diálogos pra explicar como tudo começou, ou de onde ele veio e porque ele tá onde tá.
O bacana de tudo isso é a direção, o elenco maravilhoso principamente o trio principal, com o Duchovny a mulher e a filha.
Isso tudo pra dizer que o mais foda é que parece que a série é a história da minha vida, claro que guardadas todas as devidas proporções o ex casamento, a ex-mulher bacana, eu cagado, perdido, com crises e perdido, o marido atual dela caretão, a filha adolescente jogando coisas na minha cara e cobrando outras. A única coisa que difere muito é que eu pelo menos tenho um relacionamento estável, não sou o doido que ele é em relação a sexo, e isso é bom pra mim, eu garanto.
A série estréia aqui em novembro, mas eu baixo o torrent toda semana e geralmente termino os episódios chorando (sim, chorando) porque é quase sempre a filha dando uma lição de moral no pai idiota.
Welcome to my life!
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Radiohead: a pegadinha!
Nessa altura do campeonato todo mundo já sabe que o Radiohead tá lançando disco novo, que vai dar pra baixar na internet, que você vai pagar quanto você quiser, se quiser pagar etc.
Mas o que ninguém falou até agora é que o Radiohead é a maior das bandas indies da atualidade.
Em 2004, com o lançamento do "Hail To The Thief", terminou o contrato deles com a Capitol, a antiga gravadora. E eles não assinaram com mais ninguém, e tão aí, lançando álbum novo da forma mais nova e todo mundo só fala nels.
Departamento de marketing de gravadora pra que mesmo?
Mary My Hope
Nos bons anos 80, eu tinha uns amigos bem bacanas e a gente costumava na época fazer os velhos e bons mixtapes, ou as fitas cassete gravadas, com coisas legais que a gente comprava em vinil na galeria do rock (óbvio que era vinil, cd, só nos 90's). A gente fazia capinha, ou escrevia nas etiquetas e tal. Como hoje se faz com cds, se bem que nem isso mais se faz hoje, é copiar direto no ipod e ciao, chega de mídias!
Bom, nessa época, um dos amigões que sempre me mostrava as coisas novas que sabia que eu ia adorar era o Fabio Massari, sempre o que mais tinha discos e o que mais lia a NME e o Melody Maker. Um dia ele me dá um tape pesadão de 90min, um lado tinha gravado Tuxedo Moon (que depois viraria um ícone electro, quem diria) e do outro tinha uma banda bem estranha, Mary My Hope.
Os caras eram de Atlanta, EUA, mas o vocalista tinha sotaque inglês, quase. E esse era um dos motivos por talvez eles nunca terem feito sucesso nem lá nem cá e nem no outro lá.
Era uma banda pesada, de rock, pó punk, pré grunge, e todo mundo dizia que eram filhos do Bauhaus, primos do REM (lá do início). Todos diziam que eles estavam à frente do seu tempo, que previam o futuro. E isso a gente já viu que sempre é uma desculpa pra bandas/artistas que vivem à margem e não fazem sucesso mesmo.
Bom, esse tape eu tenho até hoje, de verdade, mas já nem toca mais, desmagnetizado como vários outros, inclusive uns bootlegs ao vivo comprados em Candem market, lá nos 80.
Gravado no tape, tinha o álbum "museum", de 89, um petardo, com uma das músicas mais lindas da minha vida, "Suicide King", além de "Grind", "Wildman Childman", "It's About Time".
Desde então, eu tento comprar qualquer coisa deles e não acho nunca, mas com o advento do soulseek e a bondade de um assinante do outro lado do mundo, eu hoje consegui de volta baixar esse álbum completo, lindo lindo.
Confesso que à primeira audição eu chorei, lembrando das letras de quase todas as músicas e me lembrando de coisas que eu talvez tenha passado ouvindo aquela fita de cromo pesada. Mas o que me deixou feliz mesmo foi saber que sempre eu posso contar com bons samaritanos pra voltar a achar tesouros perdidos.
Fica a dica: "Museum", Mary My Hope.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Ladies and gentlemen, we're floating in space!
Welcome my friends, to the show that never ends.
Aqui vou eu de novo com um blog pessoal, onde não vou só escrever de filmes como faço no javiu
.
Aqui vai ser música, cinema, filmes, livros, bandas, amigos, festas, dj, shows, política, baixarias, vídeos, teatro (!!!) e muito mais.
Twitter, orkut, fotolog, blog, facebook, flickr, myspace, youtube, meu cu.
É nóis!
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