segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Californication, a série. Ou como eu tô velho!




Vício ótimo por séries americanas de tv me fazem assistir todas que estreiam nos últimos 6 ou 7 anos, pelo menos. Algumas poucas, as realmente geniais, me pegam de jeito e eu acompanho sofrendo, rindo, não saindo de casa pra ver, baixando na net horas depois de passarem nos EUA dentre outras coisas impublicáveis.
Nesse ano novo, a que me pegou de jeito mesmo, que já está no oitavo capítulo e estréia aqui no Brasil na Warner em novembro é CALIFORNICATION.
A série tem como protagonista e produtor executivo o fodão David Duchovny, o Mulder dos Arquivos X, outra paixão minha. (Ele ser produtor executivo da série significa que a série é dele, deve ter achado o roteiro e foi atrás de quem bancasse. O canal Showtime não perdeu a oportunidade).
Bom, o enredo é o seguinte: um escritor de sucesso, cara de Nova York, tem seu mais recente livro comprado e filmado em Los Angeles, filmão, com Tom Cruise e esposa como par principal. Por isso ele se muda pra L.A. com esposa, filha adolescente, casamento naufragando e tudo.
Compra porsche, casa bacana, o filme é claro uma bosta, faz um puta sucesso, ele fica puto por isso, sua mulher vai casar com outro cara bem caretão e ele entra numa puta crise de criatividade fudida.
Ele bebe muito, é um puta galinha, ainda é afim da ex-mulher, doidão, se perde, trabalha com o quê não gosta, tudo pra se segurar e cada vez vai se perdendo mais.
Isso tudo que eu contei não é mostrado na série, isso tudo é contado em diálogos pra explicar como tudo começou, ou de onde ele veio e porque ele tá onde tá.
O bacana de tudo isso é a direção, o elenco maravilhoso principamente o trio principal, com o Duchovny a mulher e a filha.
Isso tudo pra dizer que o mais foda é que parece que a série é a história da minha vida, claro que guardadas todas as devidas proporções o ex casamento, a ex-mulher bacana, eu cagado, perdido, com crises e perdido, o marido atual dela caretão, a filha adolescente jogando coisas na minha cara e cobrando outras. A única coisa que difere muito é que eu pelo menos tenho um relacionamento estável, não sou o doido que ele é em relação a sexo, e isso é bom pra mim, eu garanto.
A série estréia aqui em novembro, mas eu baixo o torrent toda semana e geralmente termino os episódios chorando (sim, chorando) porque é quase sempre a filha dando uma lição de moral no pai idiota.
Welcome to my life!

Um comentário:

Ian disse...

putz nem me fala em Control...
Eu e o pessoal aqui do trabalho tamos de saco cheio de traillers e nada do filme!!!