Quando eu estava na faculdade aqui em São Paulo, lá pelos idos de 85, o Jorge, meu grande amigo da vida e tal, gostava de jazz. E eu não. Mas ele me convenceu a ir com ele num clube que ficava na Frei Caneca, num lugar que era no porão de uma casa. Lá se chamava Saint Germain e tinha um clima mesmo francesinho, com shows bacanas de fodões (que eu nem conhecia) do jazz e tal.
Adorava o lugar, frequentei por bastante tempo, batia cartão toda semana.
Nessa época, ia ao Free Jazz (que depois virou Tim Festival), tempos que só tinham mesmo shows de jazz, no anhembi. Vi um monte de gente legal, como Phillip Glass por exemplo.
Depois disso, o jazz se distanciou da minha vida totalmente e hoje em dia tenho até um pouco de preconceito, pra ser bem sincero.
Até que semana passada eu comprei e baixei e ouvi o novo cd do Radiohead, "In Rainbows".
O disco é ótimo, diferente de tudo o que eles vinham fazendo, mais eletrônico. E também diferente do início rocker deles.
Ouvi, ouvi e a conclusão que eu chego é que é um cd de jazz!
Sim, as levadas de guitarra (em Faust Arp), a bateria cadenciadinha, o piano marcando o baixo (em All I need).
A voz do Thom Yorke tá limpinha, como há muito não ouvia, paesar de ter lido de gente reclamando.
Claro que eu sou suspeito pra falar de radiohead, minha banda preferida ever e tal, mas o disco é bom.
Em dexempbro eles lançam o álbum fisicamente, vai custar uma baba, 40 libras, serão dois vinis, mais cd com 8 inéditas e mais um livro.
É esperar pra ver. E ouvir.
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